segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dengue, Chikungunya e Zika



O Mutirão seguirá até quinta, em 270 municípios. Integrantes das Forças Armadas participam das equipes de combate ao vetor, que já contam com mais de 310 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias

A partir de hoje, até a próxima quinta-feira (18), 55 mil militares das Forças Armadas se unem aos mais de 46 mil agentes comunitários de saúde e 266 mil agentes comunitários de saúde, na terceira etapa da mobilização nacional para combate ao Aedes aeqypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika. Eles percorrerão 270 municípios em busca de criadouros do vetor e para a eliminação de possíveis focos.

Sob a coordenação do Ministério da Saúde, a nova ação conta com a participação de militares treinados e capacitados. Além de identificar os focos do mosquito, com orientações sobre medidas preventivas, a equipe também irá trabalhar na aplicação de inseticidas e larvicidas, quando necessário. O mutirão terá apoio das secretarias estaduais e municipais na coordenação dos trabalhos. Nesta fase, os profissionais da Marinha, do Exército e Aeronáutica darão apoio aos agentes de saúde percorrendo as cidades endêmicas.

“A ação do dia 13 contou com a participação dos governos federal, estaduais e municipais, todos unidos e com a compreensão de que o enfrentamento ao mosquito é uma causa nacional, que cabe a todos os gestores do país e a toda sociedade. Foi um dia muito importante que mostrou identidade e unidade de todo o país”, avaliou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que alertou, ainda, sobre a necessidade permanente da sociedade continuar com os cuidados ao combate ao Aedes.

Na próxima sexta-feira (19) será iniciada a quarta etapa da ação. Os militares vão visitar estabelecimentos de ensino de todo o país, sob a coordenação do Ministério da Educação, para orientar alunos sobre as medidas preventivas. Esta ação vai ocorrer até o dia 4 de março.

BALANÇO - O Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, realizado no último sábado (13), alcançou 2,8 milhões imóveis em 428 municípios do País. Destes, 295 mil propriedades estavam fechadas, sendo que, em 15 mil casas, houve a recusa de acesso. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, em conjunto com os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias.

Além da mobilização de conscientização, com distribuição de panfletos e orientações para eliminar os focos do mosquito, as equipes de combate também estiveram nas residências, identificando possíveis criadouros do Aedes e aplicando, quando necessário, inseticidas e larvicidas.

VISITAS DOMICILIARES – Além dos mutirões, as equipes atuam nas visitas de imóveis domiciliares, comerciais, públicos e industriais. Até a última quinta-feira (11), 23,8 milhões de imóveis foram percorridos na busca por possíveis criadouros do Aedes. Esse total representa 35,6% do total de 67 milhões de imóveis estimados em todo o País. Essa ação já teve a presença das equipes em 4.251 municípios dos 5.570 definidos para serem vistoriados por agentes e militares.

SALA DE SITUAÇÃO – A organização das iniciativas de enfrentamento ao mosquito é coordenada pelo governo federal, por meio da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti e para o Enfrentamento à Microcefalia. Instituída para gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito, a sala faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, em resposta à declaração Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

A estratégia do governo federal é intensificar a mobilização nos diversos setores da sociedade. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a Sala Nacional é composta pelos ministérios da Integração, da Defesa, do Desenvolvimento Social, da Educação e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados. Todos os estados e o Distrito Federal instalaram suas salas de situação e estão desenvolvendo ações de mobilização e combate ao mosquito.


Por Diogo Caixote, da Agência Saúde

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