terça-feira, 24 de março de 2015
O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares.
A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch. Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.
No Brasil, são 50 milhões de infectados e uma média anual de aproximadamente 100 mil casos novos e 6 mil óbitos pela enfermidade. Cada paciente pulmonar bacilífero (BK+), se não tratado, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. A tuberculose infecta pessoas em todos os países do mundo, tanto ricos como pobres. Contudo, a pobreza, desnutrição, más condições sanitárias e alta densidade populacional são fatores que contribuem para a disseminação da doença.
Nos últimos anos, o Brasil e o mundo vêm ampliando esforços para o controle da tuberculose, que continua sendo um grande problema de saúde pública, essencialmente em função do aparecimento da Aids, do aumento do processo migratório e da pobreza. Os índices da doença, que diminuíam gradativamente na década de 80, voltaram a crescer nos anos 90, associados ao também risco de aparecimento de bacilos resistentes.
Fonte: Pneumologia Sanitária do Ministério da Saúde
segunda-feira, 23 de março de 2015
Dia do Orgulho SUS
"No sábado, dia 21 de março, foi comemorado o primeiro dia do Orgulho SUS! Uma data para marcar o compromisso de cada um para tornar a saúde pública ainda melhor, com comprometimento de todos. Qual o seu compromisso para melhorar o SUS?
Pequenas ações, juntas, fazem uma grande diferença no dia a dia de quem trabalha e/ou é usuário do SUS, além de trazer inspiração para outras pessoas.
Criado pelo Conselho Municipal de Saúde - Rio, o Dia do Orgulho SUS é de todos os que desejam fazer uma mudança para melhorar o SUS.
Dia 21 de março foi o dia escolhido para comemorar o Dia do Orgulho SUS, por ter sido o último dia da 8ª Conferência Nacional de Saúde de 1988, cujo relatório gerou os princípios do Sistema Único de Saúde.
Pequenas ações, juntas, fazem uma grande diferença no dia a dia de quem trabalha e/ou é usuário do SUS, além de trazer inspiração para outras pessoas.
Criado pelo Conselho Municipal de Saúde - Rio, o Dia do Orgulho SUS é de todos os que desejam fazer uma mudança para melhorar o SUS.
Dia 21 de março foi o dia escolhido para comemorar o Dia do Orgulho SUS, por ter sido o último dia da 8ª Conferência Nacional de Saúde de 1988, cujo relatório gerou os princípios do Sistema Único de Saúde.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Anvisa aprova novo medicamento para hepatite C
O medicamento simeprevir deve ser incorporado ao SUS ainda este ano. Cerca de 60 mil pessoas devem ser beneficiadas no período de dois anos
Os pacientes com hepatite C terão acesso a um dos tratamentos mais inovadores e eficientes disponíveis no mundo para o combate à doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (11) o registro de um novo medicamento para o tratamento da hepatite C crônica, o simeprevir. Ele se junta ao daclatasvir - aprovado em janeiro deste ano – e o sofosbuvir – ainda em análise na agência - para compor o mais novo e eficiente tratamento contra a doença disponível no mundo. O Brasil será um dos primeiros países a adotar essa nova tecnologia na rede pública de saúde.
Os três produtos tiveram análise priorizada pela Anvisa, pois são de interesse público para as políticas de tratamento da hepatite do Ministério da Saúde. A prioridade é solicitada sempre que o medicamento apresenta interesse estratégico ao Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de tecnologia inovadora que proporciona benefícios aos pacientes. A previsão é que o tratamento completo com todos os medicamentos seja incorporado ainda este ao SUS.
Antes de serem disponibilizados aos pacientes, os medicamentos devem ser analisados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). A comissão garante a proteção do cidadão com relação ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos.
As evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura (cerca de 90%); tempo reduzido de tratamento (passa de um ano, em média, para três meses de tratamento); redução da quantidade de comprimidos , além da vantagem do uso oral. Vale ressaltar que esses medicamentos também podem ser utilizados em pacientes que aguardam ou já realizaram transplante. São produtos de menor toxicidade, com menos efeitos colaterais. A expectativa é que o novo tratamento beneficie 60 mil pessoas nos próximos dois anos.
A DOENÇA - A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão ocorre, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal - como lâminas de barbear e depilar -, alicates de unha, além de outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Estimativas indicam que cerca de 3% da população mundial pode ter sido exposta ao vírus e desenvolvido infecção crônica, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, calcula-se que 1,4 a 1,7 milhão de pessoas estejam infectadas pelo vírus, sendo a maior parte na faixa etária dos 45 anos ou mais. Muitos desconhecem o diagnóstico, já que a doença é silenciosa e apresenta sintomas em fases avançadas.
O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, testagem e tratamento universal para as hepatites virais em sistemas públicos e gratuitos de saúde. O país comandou a criação de um Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais (28 de julho) e lidera o movimento global de enfrentamento da doença.
Fonte: Ministério da Saúde
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/17019-anvisa-aprova-novo-medicamento-para-hepatite-c
Os pacientes com hepatite C terão acesso a um dos tratamentos mais inovadores e eficientes disponíveis no mundo para o combate à doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (11) o registro de um novo medicamento para o tratamento da hepatite C crônica, o simeprevir. Ele se junta ao daclatasvir - aprovado em janeiro deste ano – e o sofosbuvir – ainda em análise na agência - para compor o mais novo e eficiente tratamento contra a doença disponível no mundo. O Brasil será um dos primeiros países a adotar essa nova tecnologia na rede pública de saúde.
Os três produtos tiveram análise priorizada pela Anvisa, pois são de interesse público para as políticas de tratamento da hepatite do Ministério da Saúde. A prioridade é solicitada sempre que o medicamento apresenta interesse estratégico ao Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de tecnologia inovadora que proporciona benefícios aos pacientes. A previsão é que o tratamento completo com todos os medicamentos seja incorporado ainda este ao SUS.
Antes de serem disponibilizados aos pacientes, os medicamentos devem ser analisados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). A comissão garante a proteção do cidadão com relação ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos.
As evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura (cerca de 90%); tempo reduzido de tratamento (passa de um ano, em média, para três meses de tratamento); redução da quantidade de comprimidos , além da vantagem do uso oral. Vale ressaltar que esses medicamentos também podem ser utilizados em pacientes que aguardam ou já realizaram transplante. São produtos de menor toxicidade, com menos efeitos colaterais. A expectativa é que o novo tratamento beneficie 60 mil pessoas nos próximos dois anos.
A DOENÇA - A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão ocorre, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal - como lâminas de barbear e depilar -, alicates de unha, além de outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Estimativas indicam que cerca de 3% da população mundial pode ter sido exposta ao vírus e desenvolvido infecção crônica, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, calcula-se que 1,4 a 1,7 milhão de pessoas estejam infectadas pelo vírus, sendo a maior parte na faixa etária dos 45 anos ou mais. Muitos desconhecem o diagnóstico, já que a doença é silenciosa e apresenta sintomas em fases avançadas.
O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, testagem e tratamento universal para as hepatites virais em sistemas públicos e gratuitos de saúde. O país comandou a criação de um Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais (28 de julho) e lidera o movimento global de enfrentamento da doença.
Fonte: Ministério da Saúde
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/17019-anvisa-aprova-novo-medicamento-para-hepatite-c